segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Entrevista ao Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE)

1. No âmbito do projecto de melhoramento da Unidade Hospitalar de Bragança, o que é que já foi feito e o que é que está projectado?
R: O principal intuito deste Conselho de Administração é, de uma forma geral, o melhoramento de todos os serviços de Saúde e dos cuidados prestados, centrando-se sempre no Utente, que é não só uma prioridade, como a razão de ser da existência do Centro Hospitalar do Nordeste.
Para cumprir este objectivo, é imprescindível traçar um plano de desenvolvimento estratégico. Nesse sentido, e de acordo com o Plano previamente elaborado por este Conselho de Administração, procuramos fundamentalmente que a prestação dos cuidados de Saúde aos Utentes do CHNE seja detentora de uma marca de qualidade e também de acessibilidade, para que todos tenham o melhor e mais rápido atendimento e tratamento.
Para isso, o Conselho de Administração apostou, desde logo, em reforçar e melhorar as estruturas físicas hospitalares das três Unidades que o integram, assim como dotá-las com os mais modernos e eficientes equipamentos.
É, pois, com satisfação, que vemos concluído o novo pavilhão da Consulta Externa, localizado na Unidade Hospitalar de Bragança, que permite agregar num só espaço todas as especialidades, retirando-as do internamento. Também nesta Unidade, estão em construção o Arquivo Clínico e o Pavilhão Técnico, decorrem obras de beneficiação de todo o internamento do bloco central e estão ainda em concurso, para adjudicação, a nova Urgência e o Laboratório de Patologia Clínica. Temos ainda como prioridade, estando neste momento em fase de projecto, a remodelação do Bloco Operatório.
Quanto às outras Unidade Hospitalares, em Macedo de Cavaleiros está também a concurso a Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença e a Unidade de AVC será em breve ampliada, aumentando assim a sua capacidade de resposta aos doentes da região.
Também efectuámos uma reorganização dos serviços Administrativos e Clínicos, no âmbito da efectiva concretização do Centro Hospitalar, promovendo de uma forma eficiente a racionalização e agregação de recursos. Este processo envolveu a aplicação metodologias inovadoras de gestão indutoras à competência, motivação, responsabilização e eficiência no exercício de cuidados de saúde. Foi nesse âmbito que se realizou a centralização dos Serviços Financeiros, Departamento de Humanos Recursos, Departamento de Compras e Logística, a criação do Departamento de Hotelaria e Apoio Geral e a reestruturação do Gabinete do Utente.
Na área clínica, teve-se em atenção que a dispersão, pelas três Unidades Hospitalares, dos poucos especialistas existentes, não permitia a prestação cuidados mais abrangentes e de maior diferenciação, com transferências de muitos doentes para hospitais de nível superior, o que se traduzia em acrescidos riscos e incómodos para os pacientes. Procedeu-se assim à reorganização e centralização dos seguintes serviços: Urgência de Traumatologia (UHB); Sala de Partos (UHB); Cirurgia (UHB e UHM); Ortopedia programada (UHMC); Otorrinolaringologia programada (UHMC).
Temos portanto vindo a concretizar uma política de melhoria de prestação de cuidados que beneficia toda a população do Nordeste Transmontano.


2. Quais são os pontos que considera mais fortes e mais fracos desta Unidade Hospitalar?
R: Como facilmente se deduz da resposta anterior, foi com base na análise e identificação dos aspectos menos positivos, e com o claro objectivo de os ultrapassar, tendo sempre o Utente e as suas necessidades como prioridade, que elaborámos o nosso Plano Estratégico, ao qual estamos a dar cumprimento, melhorando a orgânica do Centro Hospitalar, beneficiando as infra-estruturas existentes e concretizando outras novas, e contribuindo, dessa forma, para a satisfação tanto dos utentes como dos profissionais.
Salientamos, no entanto, que diariamente se operam melhorias, muitas delas correspondendo às sugestões dos nossos utentes, as quais muito prezamos e agradecemos, procurando sempre corresponder às expectativas daqueles que nos procuram.
Exemplo disso são as diversas obras de beneficiação que estão em curso e outras prestes a avançar na Unidade de Bragança, um hospital de construção antiga com mais de 30 anos (UHB), necessitado das obras de remodelação já referidas; assim como a reorganização dos serviços médicos e de apoio, de modo a contrariar a dispersão geográfica que se registava, como também foi dito.
A diferenciação ao nível dos Serviços de Psiquiatria, Hemodiálise, Ortopedia, Medicina Física e Reabilitação; Unidade de AVC e Unidade de Cuidados Intermédios é também uma mais-valia significativa do CHNE.
É também de salientar que a existência de um grande número de “pontos fortes” ao nível do Centro Hospitalar conduziu a um projecto, que está também em curso, de Acreditação da Qualidade na UHMC e de Reacreditação da UHM, que contam com um enorme envolvimento dos profissionais do CHNE.


3. Para a continuação do nosso projecto, considerámos que seria interessante realizar um inquérito junto da população do concelho de Bragança, para ter uma noção da utilização e da opinião sobre a Unidade Hospitalar de Bragança. Depois da aplicação do mesmo, constatámos que existe descontentamento em relação ao atendimento e ao tempo de espera. O que nos pode dizer sobre isto?
R: Depreendendo que o descontentamento em relação ao atendimento e ao tempo de espera se refere em especial ao Serviço de Urgência, já que é a informação que também nos foi já veiculada, através das exposições realizadas pelos Utentes, decidimos que, também aí, eram necessárias melhorias significativas, as quais são já visíveis.
É de destacar, neste âmbito, a entrada em funcionamento da Triagem de Manchester, um sistema mundialmente testado e com resultados positivos demonstrados, que consiste no atendimento do doente por ordem de prioridade clínica e não por ordem de chegada, como era habitual. Assim, o doente, mal chega ao Serviço de Urgência, é atendido de imediato num gabinete destinado a avaliar o seu estado e efectuar uma primeira abordagem clínica, por profissionais de saúde especializados, que actuam de acordo com critérios rigorosamente estabelecidos pelas entidades internacionais competentes, atribuindo a cada situação um determinado grau de prioridade.
Este sistema permite que o doente verdadeiramente urgente seja a prioridade número um e que o doente que muitas vezes ocorre à Urgência indevidamente possa esperar até um máximo de 4 horas. Obviamente que estes últimos poderão ser críticos em relação ao tempo de espera, contudo, o importante é que o atendimento seja feito de acordo com o grau de prioridade, atendendo em primeiro lugar as situações mais graves.
Em relação ao atendimento, estamos a investir em formação, destinada a todos os profissionais que recebem, encaminham e contactam com os doentes, no sentido de lhes ser prestada a maior atenção e evitar eventuais conflitos, gerados por vezes em situações de maior fragilidade e tensão associadas ao estado de doença.
Efectuou-se também a reestruturação do Gabinete do Utente, para um atendimento mais próximo, personalizado e célere dos utentes e das suas exposições.


4. Como são as listas de espera neste hospital? No caso de serem extensas, como está a ser resolvido este problema?
R: Aquando da criação do CHNE em 2005, a Consulta Externa apresentava uma lista de espera de 6.788 utentes distribuídos pelas várias especialidades, sendo que as especialidades que apresentavam mais utentes a aguardar uma consulta eram Oftalmologia, Ortopedia e Cirurgia geral, com 1.849, 1.492 e 819 utentes em espera, respectivamente. Neste momento, a lista de espera da Consulta é de 4.505 utentes, ou seja, quase 34 por cento menos, salientando-se que as especialidades mais solicitadas e demoradas supra mencionadas reduziram significativamente a sua lista de espera, apresentando agora a seguinte lista de espera: respectivamente 793, 451 e 361 utentes.
Em relação à lista de espera cirúrgica, em Dezembro de 2005 estavam à espera de uma intervenção 2.292 utentes do distrito de Bragança. Em Dezembro de 2007, a lista de espera cirúrgica é de 1.899 utentes, o que corresponde a um decréscimo de 17 por cento. Estes resultados são o reflexo das medidas adoptadas pelo Conselho de Administração nesse sentido, nomeadamente:
a) A reestruturação dos serviços clínicos, em particular de Cirurgia, com a concentração da Cirurgia geral na UHB e UHM e da cirurgia programada de Ortopedia na UHMC;
b) A negociação da produção através da implementação de contratos com os vários serviços, sendo de salientar que foi acordada com todas as especialidades a redução da lista de espera das primeiras consultas para 30 por cento da existente e um aumento do número de total de consultas em 5 por cento, nas especialidades de maior espera: Oftalmologia, Neurologia, Otorrinolaringologia. Com o Serviço de Ortopedia foi estabelecido um tempo máximo de espera cirúrgico de 120 dias;
c) No que se refere a Oftalmologia, que aparecia no topo da lista de espera, procedeu-se à contratação de mais dois médicos especialistas.
Em suma, a lista de espera do Centro Hospitalar do Nordeste não é elevada. No ano de 2006, o CHNE operou 6.772 doentes (sendo responsável por cerca de 1,4 por cento de toda a produção cirúrgica nacional). Em média, os utentes do CHNE esperam 3,1 meses, sendo que 70 por cento deles esperam menos do que 6 meses. Comparativamente, a região Norte apresenta uma espera média superior, cerca de 4,2 meses.


5. No inquérito anteriormente referido, detectámos, também, queixas relativamente ao facto deste hospital estar muito limitado em termos de especialidades. Existe, efectivamente cobertura a nível de todas as especialidades e de profissionais de saúde que as assegurem? O que pode ser melhorado? Como se podem atrair mais especialistas ao nosso hospital?
R: Não partilhamos essa ideia. Como sabem, este Centro Hospitalar está incluído no designado grupo IV, não se trata de um hospital central, mas sim de um hospital de retaguarda, onde existem as especialidades necessárias à população que serve. Existindo até algumas que são específicas de hospitais centrais, como Nefrologia, Psiquiatria, Pedopsiquiatria e Fisiatria.
O que de facto subsiste é a dificuldade na atracção de médicos para o interior, mas o CHNE continua empenhado em que mais clínicos venham exercer aqui a sua profissão, em prol da população da região.


6. Como se encontra o hospital a nível de equipamentos? Existe(m) algum/alguns que não tenha e que seja(m) imprescindível(is)?
R: Neste momento, o Centro Hospitalar está dotado dos equipamentos indispensáveis a uma prestação de cuidados de saúde de qualidade, dando uma resposta pronta e eficiente às necessidades dos Utentes.


7. A revista “Sábado” tem vindo a publicar nas últimas semanas os rankings com as classificações dos melhores hospitais no geral e por doença. A Unidade Hospitalar de Bragança ficou bem posicionada no que diz respeito às doenças infecciosas e respiratórias (no 3º e 5º lugares, respectivamente). A que se deve este sucesso?
R: Esta classificação é o resultado do excelente trabalho e empenho de todos os profissionais, em particular do Serviço de Medicina, que pese embora as infra-estruturas envelhecidas onde labora, consegue, com a colaboração do Serviço de Pneumologia, levar a cabo um trabalho capaz de alcançar estes resultados. Não podemos esquecer também o apoio da Comissão de Controlo e Infecção Hospitalar do CHNE. A todos, mais uma vez os nossos parabéns, e que continuem a desenvolver um excelente trabalho.


8. Como considera a actuação do actual Ministro da Saúde, Correia de Campos?
R: O Ministro da Saúde. Correia de Campos, tem vindo a promover uma série de reformas e medidas que são, no meu entender, indispensáveis, para a saúde pública e para a eficiência deste sector, tendo em vista a melhoria das condições de prestação de cuidados de Saúde aos portugueses, tal como está devidamente consagrado na Constituição da República. Contudo, quando o tema é a Saúde, toca toda a população, porque é transversal e mexe com a parte emocional e até mesmo com o bairrismo das populações, sendo necessária uma enorme coragem por parte do Senhor Ministro para tomar algumas medidas que são menos populares, mas necessárias.
Falando de algumas medidas tomadas pelo Ministro da Saúde, desde logo, há que considerar como muito importante a criação e implementação dos Centros Hospitalares, evidenciando claramente o que deve ser o aproveitamento de sinergias, e contribuindo para uma maior dinâmica das unidades hospitalares. É uma forma de organização que privilegia a complementaridade, aumentando assim a qualidade em hospitais próximos.
Por outro lado, destaca-se também a implementação das chamadas “consultas abertas” ou consultas não programadas, em substituição dos chamados SAP’s (Serviço de Atendimento Permanente) nos centros de saúde, e que não são urgências. Isto proporciona melhores condições de atendimento e resposta aos utentes, nomeadamente aqueles que não têm o denominado “médico de família”, ou aqueles que nem sempre o têm disponível.
Outra medida de extrema importância é o incentivo à constituição de Unidades de Saúde Familiares (USF). Utilizando a informática, é possível um grupo de médicos organizado numa USF, com entreajuda, atender toda a gente que esteja inscrita. Ou seja, torna-se mais fácil as pessoas terem consultas, entre as 8 e as 20 horas, evitando também que muitos utentes vão às Urgências.
A criação da rede de cuidados continuados é outra das excelentes medidas do Ministério da Saúde, permitindo assim que as pessoas mais frágeis e necessitadas de cuidados os tenham ao seu dispor, consoante a sua situação, até ficarem totalmente restabelecidas. O que por sua vez também contribui para a melhoria de outros serviços, como sejam as urgências, onde muitas vezes estes utentes são habituais, devido às recaídas, os serviços de medicina e os SAP’s.
Não tenho dúvidas que será em favor dos interesses dos portugueses que o Ministro Correia de Campos continuará a pautar a sua actuação em termos de Política da Saúde.


9. O que caracteriza um bom profissional de saúde?
R: Um bom profissional de saúde deve possuir, em meu entender, as seguintes características: Integridade; Humanismo; Sentido Crítico; Criatividade; Sensibilidade; Sentido de Observação; Responsabilidade e ainda Gosto pela aprendizagem contínua.


10. Por fim, gostaríamos de saber se seria possível, durante parte de uma tarde, devido ao facto de termos aulas no período da manhã, estar presente num dos serviços deste hospital, com o objectivo de observarmos in loco o funcionamento do mesmo, cumprindo assim as três técnicas de investigação da disciplina de Área de Projecto. A ser possível, que procedimentos teremos que tomar?
R: A vossa observação poderá realizar-se na Consulta Externa, salientando, no entanto, que será necessário agendar previamente a visita.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

História da Cruz Vermelha Portuguesa

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é a sociedade nacional portuguesa do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. A CVP é uma instituição humanitária de utilidade pública destinada a defender a paz, a minorizar os efeitos da guerra e a promover a saúde. A sede nacional da CVP está localizada no Palácio dos Condes de Óbidos em Lisboa. “É uma instituição humanitária não governamental, de carácter voluntário, que desenvolve a sua actividade devidamente apoiada pelo Estado, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, sem fins lucrativos, com plena capacidade jurídica para a prossecução dos seus fins.”
A 11 de Fevereiro de 1865, foi criada a Cruz Vermelha pelo médico militar José António Marques que, no ano anterior, tinha representado o rei D. Luís I na conferência internacional que deu origem à I Convenção de Genebra.

Algumas datas importantes da infância da CVP:

1864 – Portugal assina a primeira convenção de Genebra, sendo o delegado representante o fundador da CVP (Dr. José António Marques).

1869 – É constituída a “Comissão provisória de socorro a feridos e doentes em tempo de Guerra.”

6 de Março de 1913 – A primeira reunião de cidadãos com a finalidade de constituírem uma comissão que culminou na fundação da delegação da então “Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha”, em Beja.

1914 – Início da Primeira Grande Guerra. Intervenção activa da sociedade portuguesa da Cruz Vermelha, acompanhando os soldados portugueses.

1915 – Revolução Republicana – Organização Do Serviço Nacional De Saúde.


Como todas as instituições, também a Cruz Vermelha se rege por princípios nomeadamente por:

Humanidade – a CV nasce da preocupação de prestar auxilio a todos os feridos, dentro e fora dos campos de batalha, de prevenir e aliviar, em todas as circunstâncias, o sofrimento humano, promover o respeito pela pessoa humana e de favorecer a compreensão e a paz duradoura entre os povos.

Imparcialidade – a CV não distingue raças, credos religiosos ou políticos, nacionalidades, condições sociais, empenhando-se em socorrer todos os indivíduos na medida do sofrimento e da urgência das suas necessidades.

Neutralidade – A CV afim de confirmar a confiança de todos, não toma parte em hostilidades de ordem politica, religiosa, filosófica ou racial.

Independência – A CV é independente. As sociedades Nacionais, enquanto auxiliares dos poderes públicos, e sujeitas ás leis dos respectivos países, devem sempre manter a sua autonomia para que tenham capacidade para, em todas as circunstâncias, actuares de acordo com os 7 Princípios Fundamentais.

Voluntariado – A CV é uma instituição de socorro, voluntária, desinteressada e sem fins lucrativos.

Unidade – A CV é uma só. Em cada país só pode existir uma sociedade, que está aberta a todos e estende a sua acção a todo o território nacional.

Universalidade – A CV é uma instituição universal, no seio da qual as sociedades nacionais têm direitos iguais e o dever de entreajuda.



Símbolo
O emblema da Cruz Vermelha é o terceiro símbolo mais conhecido do planeta. O emblema que surge na origem do Movimento é uma cruz vermelha em fundo branco, tendo sido adoptada em 1863. Aparece-nos esta forma e não outra qualquer porque se trata da inversão das cores da bandeira da Confederação Helvética (Suíça), país de Henry Dunant, fundador do Movimento.




Brasão



O brasão da CV é constituído por:
Escudo de prata, uma cruz solta de vermelho; chefe de azul carregado com cinco besantes de prata postos em sautor entre dois castelos de oiro abertos e iluminados de vermelho; Elmo de grades, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra Correia de vermelho perfilada de oiro; Paquife e virol de prata e de vermelho.

Timbre: Um golfinho vivo de prata encendido de vermelho.

Condecorações: Circulando o escudo o colar de grande-oficial de Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

Divisa: Num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir “Humanidade e Neutralidade”.



Simbologia e alusão das peças

A Cruz e o Campo representam o símbolo universal da Cruz Vermelha, a cruz é composta por cinco quadrados iguais.

Os Besantes e a sua disposição em 2,1,2 representam as cinco quinas da Bandeira Nacional.

Os Castelos símbolo de protecção, enquadra-se num dos princípios fundamentais da Cruz Vermelha – Humanidade, nascido da preocupação de defender a vida, a saúde e o respeito pela pessoa humana.

Golfinho pelo seu comportamento típico de auxiliar a outros golfinhos feridos ou em dificuldade, simboliza a permanente disponibilidade para a participação em acções de socorro, com vista a minimizar o sofrimento humano.

Divisa “Humanidade e Neutralidade” foi extraída dos sete princípios fundamentais da Cruz Vermelha, aprovados na Conferência Internacional de Viena de 1965, por serem considerados os que melhor caracterizam a sua actuação e reconhecimento formal dos Estados pela sua neutral capacidade de agir entre beligerantes.

A Torre e Espada representa a mais alta condecoração portuguesa com que foi distinguida a CVP, na Primeira Grande Guerra em resultado do apoio prestado aos soldados portugueses nos teatros de operações de França, Angola e Moçambique.

Os Esmaltes significam:
Ouro – A firmeza e sofrimento; Prata – Humildade; Vermelho – Caridade e ânimo; Azul –O zelo e a neutralidade.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_Vermelha_Portuguesa
http://www.cvp-beja.web.pt/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Conclusões obtidas após a análise do documento de caracterização de oferta de serviços do CHNE

Analisando o documento com a caracterização da oferta de serviços do CNHE, conclui-se que os serviços existentes na Unidade Hospitalar de Bragança, no âmbito das consultas externas são: anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, estomatologia, gastrenterologia, ginecologia/obstetrícia, hematologia clínica, medicina física de reabilitação, medicina interna, nefrologia, neurologia, nutricionismo, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, psicologia clínica, psiquiatria, pedopsiquiatria e urologia. Relativamente às urgências existem as especialidades de cirurgia geral, estomatologia, ginecologia e obstetrícia, hematologia clínica, nefrologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, urologia e uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER). No que concerne ao internamento o hospital dispõe de berçário, cirurgia geral, estomatologia, ginecologia/obstetrícia, hematologia clínica, medicina interna, neonatologia, neurologia, nefrologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, urologia, unidade de vida autónoma, unidade de doentes EV. Prolongada e unidade de cuidados intermédios. No que diz respeito ao bloco operatório somos possuidores de cirurgia geral, estomatologia, ginecologia/obstetrícia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia e urologia. Em relação aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica temos: análises clínicas, cardiologia, gastrenterologia, ginecologia/obstetrícia, hematologia, imagiologia, medicina física de reabilitação, oftalmologia, otorrinolaringologia, pneumologia e urologia. Por fim, em relação ao hospital de dia possuímos hematologia, nefrologia, pediatria e oncologia.
Contudo, não existem certos serviços, o que provoca o deslocamento dos brigantinos às outras unidades hospitalares do CHNE. Assim, que deseja ter uma consulta externa de diabetologia, doenças infecciosas, hepatologia ou senologia terá de se deslocar a Mirandela. No caso da medicina no trabalho poderá escolher entre Macedo de Cavaleiros e Mirandela e para oncologia médica terá de se deslocar a Macedo de Cavaleiros.
Se por acaso o coraçãozinho provocar algum “susto” as urgências mais próximas de cardiologia ficam na cidade do Tua (Mirandela) uma vez que Macedo de Cavaleiros não possui qualquer tipo de urgências e Bragança não possui este serviço.
Em relação aos bebés, só existe maternidade em Bragança. No que diz respeito à medicina física de reabilitação e unidade AVC, só temos internamento em Macedo de Cavaleiros e de cardiologia só em Mirandela.
Apesar de este panorama parecer bastante bom, existem algumas várias especialidades ausentes do CHNE, sendo elas: angiologia, bacteriologia e virologia, coloproctologia, citologia, dermatologia, endocrinologia, geriatria, genética médica, imunologia e alergia, infectologia, mastologia, podologia, patologia, quimioterapia, radioterapia, reumatologia, senologia, medicina preventiva e social, medicina de família e comunidade, medicina de tráfego, medicina desportiva, medicina intensiva, medicina legal e medicina nuclear.